futebol
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Santos Futebol Clube
O Santos Futebol Clube é um clube de futebol brasileiro, fundado em 1912, com sede em Santos. Eleito pela FIFA como o melhor clube das Américas do século XX,[5] é o único clube brasileiro a conquistar, num mesmo ano (1962), um título estadual, um nacional, um continental e um mundial.
O clube é conhecido no mundo inteiro por ter revelado o "Atleta do Século" (nomeado em 1999 pelo COI[6]), Pelé,[7] que começou sua carreira no Santos em 1956, com apenas 16 anos de idade. Na década de 1960, ele foi a principal estrela da maior equipe santista de todos os tempos, que obteve várias glórias ao redor do globo, entre elas os dois Mundiais que o clube venceu em 1962 e 1963.
Apesar de não ser reconhecido pela CBF, a FIFA considera o Santos como octacampeão brasileiro: 5 Taças Brasil (1960-1967), 1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968) e 2 Campeonatos Brasileiro (2002 e 2004). Sendo assim, o maior campeão brasileiro ao lado do Palmeiras, com 8 títulos.[8][9][10]
O Santos FC, em sua fase áurea, conquistou 9 títulos consecutivos entre 1961 e 1963.[11] De 1960 a 1969, período de 10 anos, conquistou nada menos que 23 títulos oficiais, um recorde entre times brasileiros. Estes são eles:
1960 Campeonato Paulista
1961 Campeonato Paulista e a Taça Brasil
1962 Campeonato Paulista, Taça Brasil, Taça Libertadores da América e a Taça Intercontinental;
1963 Torneio Rio-São Paulo, Taça Brasil, Taça Libertadores e a Taça Intercontinental;
1964 Campeonato Paulista, Torneio Rio-São Paulo e a Taça Brasil;
1965 Campeonato Paulista e a Taça Brasil;
1966 Torneio Rio-São Paulo
1967 Campeonato Paulista
1968 Campeonato Paulista, Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Recopa Sul-Americana e a Recopa dos Campeões Intercontinentais;
1969 Campeonato Paulista
Em 20 de janeiro de 1998, o Santos tornou-se a primeira equipe na história do futebol a alcançar a marca de 10 mil gols (gol do meio-campista Jorginho). Em 26 de agosto de 2005, atingiu a marca de 11 mil (gol do atacante Geílson).[12]
História
Foi no início do século XX que a Cidade de Santos começou a realmente ser de grande importância para o Brasil. O porto despontava como um dos maiores do mundo. Por ele, passava a maior parte do café, produto forte na época, exportado pelo país. A vida social do município crescia rápido movida ao dinheiro dos barões do café e de seus negócios milionários com o porto. Em 1912, Santos já era a principal cidade exportadora de café do mundo.[13] Os negócios iam bem e a cidade atraía cada vez mais o dinheiro dos fazendeiros do Interior.
Apesar de na época os esportes aquáticos tais como o remo serem os mais praticados pelos jovens, já havia equipes da cidade fortes o bastante para disputarem com destaque o Campeonato Paulista de Futebol (criado em 1902): o Sport Clube Americano, fundado em 1903 e o Clube Atlético Internacional, fundado em 1902. O Internacional foi extinto em 1910 e o Americano mudou sua sede para São Paulo, deixando alguns praticantes descontentes e que decidiram então criar o seu próprio clube na cidade.
Assim, em 1912 Mário Ferraz, Argemiro de Souza e Raymundo Marques fundaram o Santos Futebol Clube
Primeiros anos
Havia menos de 20 anos que o jovem Charles Miller, precursor do futebol no Brasil, havia aportado em Santos com as duas primeiras bolas de futebol utilizadas no País, quando três esportistas santistas resolveram fundar um clube de tal esporte.
A fundação do Santos Futebol Clube deu-se a 14 de abril de 1912, domingo, por iniciativa de Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior, três esportistas da cidade, que convocaram uma assembleia, por volta das 14 horas, na sede do Clube Concórdia (localizado na Rua do Rosário — atual Avenida João Pessoa), para a criação de um time de futebol. Durante a reunião, foi discutido o nome para a agremiação, dentre as sugestões estavam: Concórdia, Euterpe e Brasil Atlético. Mas os participantes da reunião, por unanimidade, aceitaram a proposta de Edmundo Jorge Araújo: a denominação Santos Foot-ball Clube. O primeiro presidente do clube, eleito na reunião, foi Sizino Patuska (que tinha participado da fundação do Internacional e sido fundador do Americano).
Na mesma reunião foram decididas as cores do clube. O uniforme oficial escolhido era constituído por uma camisa com listras verticais azuis e brancas, separadas por um fio dourado, em homenagem ao Clube Concórdia, local daquela reunião.
Algumas horas depois na noite do dia em que nascia o clube, o Titanic batia contra um iceberg onde afundaria nas águas geladas do Oceano Atlântico Norte duas horas e vinte minutos depois da colisão já na madrugada do dia 15. Um grande titã mundial substituía o outro. E não haveria data melhor para nascer o clube que dominaria o futebol mundial por muitos anos. Isso porque, em 14 de abril de 1895, portanto 17 anos antes, aconteceu a primeira partida de futebol no Brasil, organizada por Charles Miller.
O primeiro jogo-treino[1] foi realizado no dia 23 de junho, contra um combinado chamado Thereza Team. O Alvinegro, até então tricolor, venceu por 2 a 1, com gols marcados por Anacleto Ferramenta da Silva e Geraule Moreira Ribeiro. O primeiro jogo oficial[1] ocorreu apenas em 15 de setembro daquele ano. O Santos venceu na estréia o Santos Athletic Club por 3 a 2. O primeiro gol oficial da história do clube foi marcado por Arnaldo Silveira.
Ari Patuska, filho do primeiro presidente do clube, Sizino Patuska, foi o primeiro brasileiro a jogar em um clube estrangeiro.[14] Como era costume naquele tempo, Ari Patuska havia sido mandado por seu pai para estudar na Suíça. Lá, entrou para o Brühl St. Gallen e foi campeão suíço de futebol, chegando até a jogar na seleção helvética. Depois de quatro anos na Europa, retornou ao Santos. Foi o artilheiro do time em 1915, com 19 gols
O ataque dos 100 gols
De 1921 a 1926, o Santos fez campanhas fracas no Campeonato Paulista, mas foi o período necessário para o surgimento da primeira geração do que se tornaria uma tradição no Alvinegro: descoberta e criação de jovens talentos.
A equipe de jovens garotos que formaria o ataque dos 100 gols, consagrando o Santos no cenário nacional, começou a ser gerada em 1923 com a chegada do jovem Araken Patusca, então com 16 anos. Na mesma época entraram para a equipe outros atletas de baixa idade.
Quatro anos após a chegada desses jovens, e com a inclusão de alguns nomes como o do extraordinário artilheiro Feitiço, o Santos estreava no Campeonato Paulista aplicando uma goleada, o que se repetiria por diversas vezes na competição. A vítima foi a equipe do Ypiranga, o jogo ficou em 12 a 1, com 7 gols de Araken. Foi o recorde de gols em uma única partida, só sendo superado 37 anos depois por Pelé.
Durante toda a disputa estadual o clube venceu por placares elásticos, o que resultou em 100 gols pró, média de 6.25 gols por partida. Mas a excelente campanha não foi coroada. No último jogo, quando o Peixe precisava de apenas um empate, foi derrotado pelo Palestra Itália, por 3 a 2, em partida muito conturbada. O Santos seria ainda vice-campeão em 1928 e 1929, sempre fazendo muitos gols. Em 1931 foi novamente vice-campeão, mas Araken não estava mais no clube (retornaria em 1935).
O ataque que entrou para a História como a famosa "linha dos 100 gols" era formado por Siriri, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista. Essa escalação foi ouvida por décadas, repetidas como um verso popular pelos torcedores de futebol de várias partes do país.
O marco histórico do ataque dos 100 gols foi resultado de um trabalho de características que, mais tarde, valeriam um trecho do hino oficial do clube: "Técnica e Disciplina".
Os lendários substantivos surgiram após dois confrontos amistosos contra a equipe do Vasco da Gama, onde o Peixe venceu os dois jogos, e foi chamado por jornalistas de o "Campeão da Técnica e da Disciplina".
Campeão Paulista de 1935
Desde os primeiros anos de existência, o quadro de futebol do Santos obteve êxitos memoráveis, tanto em jogos locais como internacionais mas demoraria para conquistar o primeiro título importante, pois bastava superar a estrutura de seus rivais estaduais da Capital, que contavam com grande torcida, força política e financeira.
O inédito título de campeão estadual, o mais importante que disputava — já que as competições nacionais ainda eram incipientes —, aconteceu em 1935, após um declínio dois anos antes, em razão do início do profissionalismo no futebol brasileiro.
A final daquele campeonato aconteceu em 17 de novembro, no Parque São Jorge, casa do rival. O resultado foi 2 a 0 contra o Corinthians,que já não lutava pela taça. O Corinthians enfrentaria ainda o Palestra Itália na rodada seguinte, e caso ganhasse do Santos e perdesse para o Palestra, haveria uma final desempate entre Santos e Palestra Itália. Os gols foram marcados por Raul Cabral Guedes e Araken Patusca. Assim, o Santos FC conquistava seu primeiro título paulista.
Era Pelé
O prenúncio da grande fase do Santos FC começou em 1955, quando voltou a ser campeão paulista, com um time em que se destacavam, entre outros, Zito, Ramiro, Formiga e Vasconcelos.
Em 1956, chegaria à Vila Belmiro, trazido pelas mãos de Waldemar de Brito, o menino Pelé, de 15 anos, que deu de novo impulso à história do Santos, levando-o a conquistas que enalteceram o futebol brasileiro no planeta. O time do Santos vinha de grandes campanhas, sendo bicampeão paulista em 1955-1956, apresentando os craques Pepe e Zito, dentro outros. Com Pelé, o time se tornaria um dos maiores da História.
Pelé marcou seu primeiro gol com a camisa do Santos num amistoso com o Corinthians de Santo André, jogo em que o time da Vila Belmiro venceu por 7 a 1. Em 1958 ganhou seu primeiro Campeonato Paulista, estabelecendo como artilheiro o recorde de 58 gols que permanece até hoje. Neste Campeonato Paulista, o Santos marcou 143 gols.
O Santos com Pelé continuou nos anos seguintes a ganhar todas as principais competições que disputava. Em 1959, a conquista do primeiro Torneio Rio-São Paulo e o vice-campeonato da Taça Brasil. Em 1960, mais um paulista. De 1961 até 1965 a hegemonia do futebol brasileiro com cinco Taças Brasil. Em 1962 e 1963, o bicampeonato sul-americano da Copa Libertadores da América e o bicampeonato Mundial. Só não ganhou todos os Campeonatos Paulistas de 1958 até 1969 pois o Palmeiras, time conhecido na época por "Academia", conseguia interromper a sequência de tempos em tempos.
Em 1967 o Santos ganharia novamente o Campeonato Paulista e daria início ao seu segundo tri-campeonato da competição. Em 1968 o time com grandes revelações como Clodoaldo, Edu, Abel e Toninho Guerreiro voltaria a conquistar outra série de títulos nacionais e internacionais, como a Recopa Mundial de Clubes Campeões de 1968.[15]
No ano de 1969, as conquistas e a fama do Santos eram tão grandes que, em uma excursão pela África, a guerra no Congo Belga, atual República Democrática do Congo, entre forças de Kinshasa e de Brazzaville, foram suspensas para que as cidades pudessem assistir aos jogos do time. Logo após as partidas e as homenagens, o conflito recomeçou.[16] Este evento serviu claramente de inspiração para o "Amistoso da Paz", realizado entre as seleções de Brasil e Haiti, em 18 de agosto de 2004.[17] Mas a partir de 1970 a fase hegemônica e dos títulos seguidos acabaria.
Com dívidas devido a investimentos que não deram certo, como o do Parque Balneário, o clube ia vendo seus craques saindo. Compromissos com a CBD para a eleição de João Havelange para presidente da FIFA obrigaram o time a sucessivas excursões por todo o globo, desde a África até a Arábia, o que refletiu no fraco desempenho do time nos campeonatos internos. Em 1973, o Santos ganhou o último Campeonato Paulista com Pelé. Competição que teve uma final muito conturbada, acabando na disputa por pênaltis contra o time da Portuguesa. O erro histórico do árbitro Armando Marques, que encerrou as cobranças quando o Santos vencia por 2 a 0, mas ainda com possibilidade de empate por que restavam ainda duas cobranças da Portuguesa, atrapalhou a conquista certa (Pelé ainda não havia feito sua cobrança), fazendo com que o título daquele ano fosse dividido entre os dois clubes.
Pós-Pelé
Após a Era Pelé, o Santos continuou seu caminho de glórias. Em 1978, o técnico e ex-atleta do Santos Formiga formou um time campeão. Os "Meninos da Vila", apelido dado pela juventude dos atletas da equipe, conquistaram o Campeonato Paulista de 1978. Destacaram-se na época Juary, Nílton Batata, Pita, Aílton Lira, entre outros. Em 1983 o Santos montou uma equipe forte trazendo para a Vila jogadores consagrados como Serginho Chulapa e Zé Sérgio (do São Paulo) e Paulo Isidoro (do Atlético Mineiro) e conseguiu disputar a final do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1983 com o Flamengo de Zico, vencendo a primeira partida no Morumbi por 2x1. Mas na final do Maracanã, jogando com alguns desfalques, o Santos acabou apenas com o vice-campeonato.
Com o reforço do goleiro Rodolfo Rodriguez, a equipe confirmaria sua competitividade e se sagraria campeã do Campeonato Paulista de 1984. Após esse título, o Santos só voltaria a uma final de campeonato nacional de futebol em 1995, enfrentando o Botafogo. O Santos vinha animado após uma vitória histórica para o clube na partida semifinal contra o Fluminense, por 5x2, com grande atuação do ídolo santista da época Giovanni. Mas na final contra o Botafogo, o Santos empatou e acabou novamente com o vice-campeonato, num jogo em que a arbitragem foi grandemente contestada (os santistas reclamam do árbitro Márcio Rezende de Freitas a anulação do gol do ponta santista Camanducaia e também a validação do gol em impedimento do botafoguense Túlio Maravilha).
O Santos voltaria aos títulos vencendo o Torneio Rio-São Paulo de 1997 e a Copa Conmebol (precursora da atual Copa Sul-Americana) [18][19][20] de 1998, derrotando o Rosario Central da Argentina na final. Foi vitoria 1-0 na Vila Belmiro, com gol marcado pelo Claudiomiro, e empate 0-0 no Estádio do Rosario Central.
Em 2002, ano em que o clube completou 90 anos, o Santos conquistou, pela primeira vez, o principal torneio nacional, o Campeonato Brasileiro. O time que conseguiu a conquista foi, basicamente, formado na Vila Belmiro, montado pelo treinador Emerson Leão. Os novos "Meninos da Vila" viraram febre no Brasil inteiro e a dupla Diego e Robinho se tornou símbolo de um futebol vistoso e alegre, junto de Renato, Elano, Alex e Léo. No ano seguinte, com a base mantida, o Peixe chegou aos vice-campeonatos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.
Em 2004, o time mostrou toda a sua força entre os oito melhores times do continente, perdendo nas quartas-de-finais da Libertadores para o campeão Once Caldas, da Colômbia. No Campeonato Paulista, foi até as semifinais. Porém, o ano foi fechado com chave de ouro com a conquista do segundo título brasileiro.[21] Com uma equipe liderada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, a base de 2002 e reforços como Ricardinho e Deivid, o time encerrou o torneio de pontos corridos disputando até a última rodada o título com o Atlético-PR e conquistou mais uma vez o Campeonato Brasileiro.
A maior conquista do Santos, excluindo-se os títulos, foi o reconhecimento internacional obtido com a honraria de ser considerado o "Clube do Século XX nas Américas", em eleição da FIFA que premiou, no fim dos anos 1990, os melhores clubes de futebol da História (além do Santos, o Real Madrid foi considerado o "Clube do Século XX") e os melhores jogadores, com Pelé recebendo, enfim, a "oficialização" do título que por tanto tempo o acompanhou
Campanhas recentes
Após 3 anos consecutivos de vitórias, com conquista de dois Campeonatos Brasileiros e chegada a final da Copa Libertadores da América de 2003, o Santos FC começou o ano de 2005 tentando manter o ritmo.
O maior jogador após a Era Pelé, Robinho, permaneceu no clube durante o primeiro semestre. Mas após a sua saída para o Real Madrid, o Santos ficou prejudicado em seu desempenho. Para completar Deivid e Léo também saíram, o que deixou a equipe completamente desfigurada e enfraquecida.
Para restaurar a equipe, o Peixe contratou o craque e ídolo Giovanni, mas que viria apresentar desempenho instável; e dois atacantes repatriados: Luizão, que se mostrou fora de forma; e Cláudio Pitbull, que marcou apenas dois gols.
O ano também foi tumultuado com relação aos técnicos, começando com Oswaldo de Oliveira para a substituição de Vanderlei Luxemburgo, devido a saída do treinador para o Real Madrid. Passaram ainda como treinadores Gallo e Nelsinho Baptista, terminando com Serginho Chulapa, que levou o Santos interinamente. Após fraca atuação na Espanha, Luxemburgo retorna em 2006 como treinador da equipe santista, sinalizando grandes investimentos para o ano da Copa do Mundo.
Em 2006, a equipe foi inteiramente renovada. Várias contratações foram feitas com os campeonatos em andamento, o que prejudicou o conjunto da equipe. Mesmo com esse fator desfavorável, Luxemburgo conseguiu manter a equipe em alto nível de competição durante o Campeonato Paulista e, se aproveitando de que seus principais adversários estavam com as atenções divididas devido a participação na Taça Libertadores da América, o Santos conquistou o Campeonato Paulista de 2006. Foi o fim de um período de 21 anos sem levar a taça da FPF. O time entraria ainda para a história dos recordes como a única equipe que venceu todas as partidas jogadas em seu estádio (10 partidas no total); e que marcou gols em todas as partidas do campeonato (19 partidas no total, marcando 33 gols). O time histórico que consagrou esse título com vitória de 2 a 0 contra a Portuguesa de Desportos, sob a modalidade de pontos corridos, foi composto por Fábio Costa; Luiz Alberto, Julio Manzur e Ronaldo Guiaro; Kléber, Fabinho, Maldonado, Cléber Santana e Rodrigo Tabata; Reinaldo e Geílson. Já pelo Campeonato Brasileiro, conquista direito à disputa da Taça Libertadores da América de 2007 com o 4ª lugar na competição nacional.
Em 2007, com uma campanha impecável na primeira fase do Campeonato Paulista de 2007, o Santos conquista o direito de jogar com vantagem nas fases semifinais e finais do campeonato. Aproveitando-se desta vantagem, o Santos elimina o Bragantino nas semifinais ( 0 X 0 no primeiro e segundo jogos) e o São Caetano na finais (derrota por 2 X 0 no primeiro jogo e vitória por 2 X 0 no segundo jogo), conquistando o bicampeonato paulista (2006 e 2007). O time que conquistou o bi, foi a campo com: Fábio Costa, Maldonado, Adailton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Pedrinho, Cléber Santana e Zé Roberto; Marcos Aurélio e Jonas. Entraram ainda Carlinhos, Rodrigo Tabata e Moraes, que fez o gol do título. Já no Campeonato Brasileiro da Série A de 2007, o Santos ficou com o vice-campeonato e conquistando um das vagas para a Copa Libertadores da América de 2008.
Em 2008, com muitas mudanças de técnicos e jogadores, o Santos FC fez campanhas irregulares no Campeonato Paulista, na Copa Libertadores e no Campeonato Brasileiro. No torneio estadual, um começo ameaçador, no qual a equipe rondou a zona de rebaixamento. A melhora nas atuações trouxe consigo um sequência de vitórias que quase classificou a equipe para as finais. Na Copa Libertadores da América, o Santos Futebol Clube obteve uma difícil classificação para as finais, conquistada somente na última rodada, na vitória sobre o Cúcuta Deportivo, da Colômbia. Nas oitavas-de-final, duas vitórias por 2x0 sobre o mesmo Cúcuta Deportivo classificaram o Santos Futebol Clube para as quartas-de-final, nas quais foi eliminado pelo América. Derrota por 2x0 no México e vitória por 1x0 no Brasil. O Campeonato Brasileiro de 2008 foi aquele no qual o Santos Futebol Clube realizou sua pior campanha, lutando durante quase toda a competição contra a despromoção. Ao final do torneio, uma difícil 15ª posição, apenas um ponto acima da zona de rebaixamento. Como destaque positivo, os 21 gols do atacante Kléber Pereira, um dos artilheiros do campeonato.
Em 2009, depois de um início com problemas o Santos troca o técnico Márcio Fernandes por Vágner Mancini e consegue ótima reação no Campeonato Paulista. Com grandes vitórias sobre a Portuguesa de Desportos (1 X 0) e a Ponte Preta (3 X 2, em Campinas), o Santos se classifica para o Quadrangular Final. Derrota o Palmeiras, que foi o melhor time da primeira fase, por duas vezes (duas vitórias por 2 X 1) chegando à final com o Corinthians. Fica com o vice-campeonato depois de uma derrota na Vila Belmiro (3 X 1) e de um empate no Pacaembu (1 X 1). No Campeonato Brasileiro, após um bom início - no qual alcançou a vice-liderança - a equipe decaiu.
Turbulências internas e más exibições ocasionaram a demissão do treinador Vágner Mancini, logo após a derrota por 6x2 para o Vitória, em Salvador. Para o seu lugar foi contratado Vanderlei Luxemburgo, que pela quarta vez assumiu o Santos Futebol Clube, tendo como objetivo a classificação para a Copa Libertadores da América de 2010. A ausência de bons nomes no elenco de jogadores tornaram a campanha da equipe santista muito irregular, numa constante alternância de vitórias, empates e derrotas. Ao final do campeonato, uma decepcionante 12ª posição, contabilizando 12 vitórias, 13 empates e 13 derrotas. Como saldo positivo, as boas atuações do jovem goleiro Felipe, que substituiu o titular Fábio Costa, dos meias Paulo Henrique e Madson, e do atacante Neymar, de apenas 17 anos. Em dezembro de 2009, as tumultuadas eleições para a presidência do clube tiraram do cargo Marcelo Pirilo Teixeira, que se manteve por 10 anos nessa posição. Para o seu lugar foi eleito o sociólogo e empresário do setor imobiliário Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, da oposição.
Em 2010, o novo presidente trabalhou com um novo planejamento para o clube. Trouxe o crescente técnico Dorival Júnior e realizou um grande esforço para conseguir por empréstimo o retorno do "Rei das Pedaladas" Robinho. No primeiro semestre do ano o time jogou um ótimo futebol e, como resultado, conquistou o Campeonato Paulista de Futebol de 2010. Patrocínios surgiram, assim como comparações ao lendário time de Pelé.
Santos nas Copas
O Santos sempre foi ao longo dos tempos uma equipe que cedeu vários atletas para a Seleção Brasileira. Só de campeões mundiais, o Peixe cedeu 11 atletas. Na história das Copas, o Alvinegro teve 15 de seus jogadores convocados para defender a Seleção, sendo o atacante Araken Patusca o primeiro santista a disputar um Mundial, em 1930, no Uruguai.
Na época havia uma briga entre a Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) e a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), pois nenhum paulista estava na comissão técnica. Por este motivo, a Apea alegou não haver tempo hábil para que chefes de família deixassem tudo organizado e partissem para ficar tanto tempo afastados de casa. Isto fez com que o Brasil embarcasse apenas com jogadores que atuavam no Rio de Janeiro, com exceção de Araken Patusca, único paulista, que estava brigado com o a direção do time santista.
Mas as participações dos jogadores do Santos sempre se notabilizaram pelo número de atletas que foram campeões do Mundo. Em 1958, na Suécia, o Alvinegro cedeu o ponta-esquerda Pepe, além do volante Zito e do Rei do Futebol, Pelé. Estes dois atletas foram importantíssimos na arrancada brasileira rumo ao primeiro título de campeão mundial. Pois Pelé e Zito só estrearam na vitória brasileira sobre a União Soviética, por 2 a 0, na última partida da primeira fase.
A consagração de Pelé começaria ali mesmo em gramados suecos, com o Atleta do Século sendo o artilheiro do Brasil, com seis gols, sendo que dois deles foram marcados na final contra os donos da casa.
Em 1962, no Chile, o time da Vila Belmiro cedeu sete jogadores para que a seleção disputasse essa Copa do Mundo. Gilmar (goleiro), Mauro (zagueiro), Zito (volante), Mengálvio (meia), Coutinho (atacante), Pelé (atacante) e Pepe (atacante), foram os santistas que brilharam na conquista do bicampeonato. Pelé jogou apenas duas partidas, marcando um gol sobre o México, por 2 a 0, na estréia brasileira. Mas o Rei não pode continuar ajudando a Seleção, pois uma lesão muscular o impediu de atuar no restante da Copa.
Porém a Seleção continuou vencendo sem Pelé. Na final, Zito teve uma participação decisiva na vitória sobre a Tchecoslováquia por 3 a 1, já que o capitão santista fez o segundo gol brasileiro na final. O Peixe também teve uma grande participação com o zagueiro Mauro, que além de ter feito uma bela participação no Mundial disputado em terras chilenas, foi o capitão do time e teve a honra de erguer a Taça Jules Rimet, com o Brasil sendo coroado bicampeão do Mundo.
Após a Copa de 1966 na Inglaterra, em que o Brasil foi muito mal, a seleção recorreu mais uma vez a força dos jogadores do Santos para trazer o troféu de campeão, no mundial seguinte. Em 1970, Carlos Alberto Torres (lateral-direito), Joel Camargo (zagueiro), Clodoaldo (volante), Pelé (atacante) e Edu (atacante), ajudaram o Brasil a ganhar a terceira estrela.
Considerada por muitos como a melhor seleção que o Mundo viu jogar, o time liderado por Carlos Alberto Torres, que era o capitão desta seleção e Pelé, no auge de sua maturidade futebolística foram os responsáveis por comandar a equipe que encantou o Mundo e trouxe a Taça Jules Rimet de forma definitiva para o Brasil, com a conquista inédita na época de tri-campeão mundial.
O últimos jogadores santistas que foram para uma Copa do Mundo com a Seleção Brasileira foram o zagueiro Marinho Peres e o atacante Edu, ambos defenderam o Brasil na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha.
Mesmo nas Copas de 1994 (Estados Unidos) e 2002 (Coreia do Sul e Japão), o Santos se fez presente na Seleção Brasileira que conquistou os dois títulos. Em 1994, o zagueiro Ricardo Rocha e o volante Dunga, já tinham atuado com o manto alvinegro. O Dunga atuou no Peixe em 1986, enquanto que Ricardo Rocha por pouco não foi convocado pelo time da Vila Belmiro, onde atuou até o fim de 1993, quando terminou o contrato dele com o clube e o zagueiro resolveu ir para o Vasco da Gama.
Em 2002, os santistas cederam para o time pentacampeão mundial o preparador de goleiros, Carlos Pracidelli, e o fisioterapeuta, Luis Rosan, que foi muito importante para a recuperação do atacante Ronaldo, artilheiro desta Copa do Mundo.
Na Copa do Mundo de 2006, o jogador Robinho, recém-saído do Santos Futebol Clube, foi convocado. Também em 2006, esteve presente na Copa do Mundo de 2006 o zagueiro paraguaio Julio Manzur, convocado pela seleção de seu país e titular da conquista do Campeonato Paulista daquele ano.
Outras seleções
O primeiro jogador estrangeiro do Santos a participar de uma Copa do Mundo foi o goleiro Rodolfo Rodriguez. O arqueiro foi convocado para defender a Seleção Uruguaia, que disputou o Mundial de 1986, no México. O arqueiro santista ficou durante toda a participação uruguaia no banco de reservas, sem ter a chance de jogar uma partida, pois se contundiu em um dos treinamentos durante a Copa. Os uruguaios foram eliminados pela Argentina, nas oitavas-de-final, pelo placar de 1 a 0.
Em 2006, o Peixe foi representado pelo zagueiro Júlio Manzur, da Seleção Paraguaia. O jogador santista disputou a sua primeira Copa do Mundo, já tendo ajudado a seleção de seu país a conquistar a medalha de prata, nos Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, na Grécia. O zagueiro também foi muito importante na campanha que levou o Alvinegro Praiano ao título de Campeão Paulista de 2006, defendendo as cores do Santos.
Títulos
Mundiais
Taça Intercontinental: 2
(1962 e 1963)
Recopa dos Campeões Intercontinentais: 1
(1968)
[editar]Continentais
Copa Libertadores da América: 2
(1962 e 1963)
Copa Conmebol: 1
(1998)
[editar]Nacionais
Taça Brasil: 5
(1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1
(1968)
Campeonato Brasileiro: 2
(2002 e 2004)
[editar]Regionais
Torneio Rio-São Paulo: 5
(1959, 1963, 1964¹, 1966² e 1997)
[editar]Estaduais
Campeonato Paulista: 18
(1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973³, 1978, 1984, 2006, 2007 e 2010)
(1): dividido com o Botafogo;
(2): dividido com o Botafogo, o Corinthians e o Vasco da Gama;
(3): dividido com a Portuguesa.
Estatísticas
Ver artigo principal: Títulos e Estatísticas do Santos Futebol Clube
Campeonato Paulista[22]
Ano 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919
Pos. — 6º — — 5º 4º 4º 6º
Ano 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929
Pos. 10º 10º 11º 9º 4º 4º 4º 2º 2º 2º
Ano 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939
Pos. 4º 3º 5º 5º 5º 1º 4º 5º 6º 6º
Ano 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949
Pos. 7º 4º 7º 6º 6º 6º 4º 6º 2º 4º
Ano 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959
Pos. 2º 5º 5º 7º 4º 1º 1º 2º 1º 2º
Ano 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969
Pos. 1º 1º 1º 3º 1º 1º 3º 1º 1º 1º
Ano 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. 4º 4º 3º 1º 3º 5º 13º 6º 1º 7º
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 2º 4º 9º 3º 1º 6º 4º 3º 7º 6º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 5º 7º 7º 6º 4º 6º 5º 3º 6º 3º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 2º 3º — 8º 3º 3º 1º 1º 7º 2º
Ano 2010
Pos. 1º
Campeonato Brasileiro
Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. 9º 8º 6º 3º 26º 20º 21º 23º —
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 7º 9º 7º 2º 9º 21º 19º 15º 18º 12º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 7º 8º 7º 5º 9º 2º 20º 7º 3º 11º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 18º 15º 1º 2º 1º 10º 4º 2º 15º 12º
Ano 2010
Pos.
Em Negrito, os anos em que o Santos foi Campeão Brasileiro.
Em Verde, os anos em que o Santos se classificou à Taça Libertadores da América, sem a necessidade de ser campeão.
Taça Libertadores da América
Ano 1962 1963 1964 1965 1984 2003 2004 2005 2007 2008
Pos. 1º 1º 4º 4º 19º 2º 5º 8º 3º 5º
Copa Sul-americana
Ano 2006 2010
Pos. 10º ?
Taça Brasil
Ano 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968
Pos. 2º — 1º 1º 1º 1º 1º 2º — —
Copa do Brasil[23]
Ano 1989
Pos. —
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. — — — — — — 25º 5º 3º 17º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 3º 21º 26º — — — 5º — — 18º
Ano 2010
Pos. ? — — — — — - - - -
Torneio Rio-São Paulo
Ano 1933 1940 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1957 1958
Pos. 9º - - 3º 9º 6º 5º 4º 7º 1º
Ano 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1993 1997
Pos. 8º — 5º — 1º 1º 4º 1º 2º 1º
Ano 1998 1999 2000 2001 2002
Pos. 3º 2º 7º 3º 9º
Torneio Roberto Gomes Pedrosa
Ano 1967 1968 1969 1970
Pos. 5º 1º 8º 10º
Copa Intercontinental
Ano 1962 1963
Pos. 1º 1º
[editar]Equipes campeãs
Mundial Interclubes
1962: Gilmar; Lima, Mauro e Calvet (Olavo); Zito, Dalmo e Dorval; Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
1963: Gilmar; Lima, Haroldo e Calvet (Mauro); Geraldinho (Ismael), Zito e Dorval; Mengálvio, Coutinho, Pelé (Almir) e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
Recopa Mundial
1968: Claúdio (Laércio); Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros; Toninho Guerreiro, Edu, Pelé e Abel. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
Taça Libertadores da América
1962: Gilmar; Lima, Mauro, Dalmo e Calvet; Zito, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé (Pagão) e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
1963: Gilmar; Lima, Mauro, Dalmo e Calvet; Zito, Dorval e Geraldino; Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
Recopa Sul-Americana
1968: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado e Rildo; Clodoaldo (Mengálvio), Joel e Manoel Maria; Negreiros (Marçal), Toninho Guerreiro, Edu, Douglas. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
Copa Conmebol
1998: Zetti; Anderson, Argel (Sandro), Claudiomiro e Athirson; Bazílio, Narciso, Eduardo Marques (Fernandes) e Lúcio; Adiel (Alessandro) e Viola. Técnico: Emerson Leão.
Taça Brasil
1961: Laércio (Silas); Lima, Mauro (Olavo) e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Tite, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
1962: Gilmar; Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho (Tite), Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
1963
Final: 2 a 0 contra EC Bahia. Time: Gilmar; Ismael, Mauro e Geraldino; Haroldo (Joel) e Lima; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
1964: Gilmar; Ismael, Modesto e Geraldino; Zito e Haroldo; Toninho Guerreiro (Lima), Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
1965: Gilmar; Carlos Alberto, Mauro, Geraldino e Lima; Orlando, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
Torneio Roberto Gomes Pedrosa
1968: Cláudio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Marçal e Rildo; Clodoaldo e Lima; Edu, Toninho Guerreiro (Douglas), Pelé e Abel (Adílson). Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
Campeonato Brasileiro
2002: Fábio Costa (Júlio Sérgio); Maurinho (Michel), Alex, André Luiz e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano, Diego (Robert); Robinho e Alberto (Willian). Técnico: Emerson Leão.
2004: Mauro; Paulo César, Ávalos, Leonardo e Léo; Fabinho, Preto Casagrande, Ricardinho e Elano; Robinho (Basílio) e Deivid. Técnico: Wanderlei Luxemburgo.
Campeonato Paulista
1935: Cyro; Neves e Agostinho; Ferreira, Marteletti e Jango; Saci, Pereira, Raul, Araken e Junqueirinha. Técnico: Caêtano di Domênica
1955: Manga; Hélvio e Feijó; Ramiro, Formiga e Urubatão; Tite, Negri, Álvaro, Del Vecchio e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
1956: Manga; Wilson e Feijó; Ramiro, Formiga e Zito; Tite, Pagão, Jair da Rosa Pinto, Del Vecchio e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
1958: Manga; Getúlio, Ramiro e Feijó; Urubatão e Zito; Dorval, Pagão, Jair da Rosa Pinto, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
- Obs. Primeiro título de Pelé
1960: Laércio; Dalmo, Mauro e Zé Carlos; Calvet e Zito; Sormani (Dorval), Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
1961: Laércio; Dalmo, Mauro e Lima; Calvet e Zito; Dorval, Tite, Coutinho (Pagão), Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
1962: Laércio; Dalmo, Mauro e Zé Carlos; Calvet e Zito; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Luis Alonso Peres (Lula).
1964: Gilmar; Ismael, Modesto, Haroldo e Lima; Zito e Mengálvio; Toninho Guerreiro, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
1965: Gilmar; Carlos Alberto, Mauro, Orlando e Geraldino; Lima e Mengálvio, Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
1967: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel e Rildo; Clodoaldo e Buglê, Wilson, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
1968: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel e Rildo; Clodoaldo e Lima, Douglas, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
1969: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros, Abel, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
1973: Cejas; Zé Carlos, Carlos Alberto, Vicente e Turcão; Clodoaldo e Léo, Jair da Costa (Brecha), Eusébio, Pelé e Edu. Técnico: Pepe
– Obs. A decisão por pênaltis foi interrompida por engano pelo juiz Armando Marques, quando o Santos vencia por 2 a 0, e a Portuguesa ainda tinha duas cobranças a fazer. Pelo Santos, Zé Carlos perdeu, e Carlos Alberto e Edu marcaram; pela Portuguesa, Isidoro, Calegaria e Wilsinho perderam. No dia seguinte, a Federação Paulista proclamou campeãs as duas equipes.
1978: Flávio; Nelsinho, Antônio Carlos, Neto (Fernando) e Gilberto; Zé Carlos, Toninho Vieira e Pita (Rubens Feijão); Nílton Batata, Juary e Claudinho. Técnico: Formiga.
1984: Rodolfo Rodriguez; Chiquinho, Márcio Rossini, Toninho Carlos e Toninho Oliveira (Gilberto); Dema, Paulo Isidoro e Humberto; Lino, Serginho e Zé Sérgio. Técnico : Castilho
2006: Fábio Costa; Julio Manzur (Ávalos), Luiz Alberto e Ronaldo Guiaro; Fabinho, Maldonado (Heleno), Cléber Santana (Wendel), Léo Lima (Rodrigo Tabata) e Kléber; Geílson (Magnum) e Reinaldo. Técnico : Wanderlei Luxemburgo.
2007: Fábio Costa; Maldonado, Adaílton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Cléber Santana, Pedrinho (Rodrigo Tabata) e Zé Roberto; Rodrigo Tiuí (Jonas, Moraes) e Marcos Aurélio. Técnico: Wanderlei Luxemburgo.
2010: Felipe; Pará,Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley e PH Ganso; Neymar, Robinho e André (Marquinhos), Técnico: Dorival Júnior.
Sedes
Estádio
Nome: Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro - Santos - SP)
Capacidade: 20.120 pessoas
Dimensões: 105,80 m X 70,30 m
Recorde de público: 32.989 espectadores no jogo Santos FC 0 X 0 Corinthians (jogo não terminado), em 20 de Setembro de 1964
Centro de treinamentos
Nome: CT Rei Pelé
Localização: Jabaquara – Santos (SP)
Nome: CT Meninos da Vila
Localização: Saboó - Santos (SP)
Funcionários
Comissão técnica
Nome Função
Dorival Júnior Técnico
Ivan Izzo Auxiliar Técnico
Edinho Auxiliar técnico
Marcelo Martelotti Segundo Auxiliar
Ricardo Rosa Chefe dos Preparadores Físicos
Celso Rezende Preparador Fisíco
Marco Antônio Alejandro Gomes Preparador Físico
Luiz Fernando Leite de Barros Fisiologista
Antônio Barbirotto Junior Preparador de Goleiros
Carlos Eike Baptista Supervisor Técnico
Denis Iwamura Estatístico
Sandra Merouço Nutricionista
Dr. Rodrigo Zogaib Médico
Avelino Fisioterapeuta
Thiago Lobo Fisioterapeuta
Ary Jarrão Massagista
Jorginho Massagista
Gustavo Calixto Massagista
Sylvio Souza Cruz Enfermeiro
Orlando Lima Roupeiros
Zuca Roupeiros
França Roupeiros
Luizinho Secretário
Domingos Segurança
Diretoria
Nome Função
Luis Álvaro Ribeiro Presidente
Odílio Rodrigues Vice-Presidente
Álvaro de Souza
José Berenguer
Walter Schalka
Eduardo Vassimon
José Paulo Fernandes ASSESSOR Especial
Pedro Luiz Nunes Conceição Diretor de Futebol
Caio Marco de Stefano Diretor de Patrimônio
Luiz Fernando Vella Gerente de Patrimônio
Jorge Motorista Coordenador de Futebol
Fábio Maradei CoOrdenador de Futebol
Paulo Jamelli Gerente de Futebol
Luiz Fernando Moraes Gerente de Futebol Amador
João Maria Menano Diretor de Esportes
Murilo Amado Barleta Diretor de Esportes Femininos
Paulo Schiff Diretor de Marketing
Armênio Neto Gerente de Marketing
Luciano Francisco Tavares Moita Diretor Jurídico
João Vicente Feijó Gazolla Advogado
José Luiz Camargo Barbosa Diretor de Saúde
Emerson José Mainardes Diretor de Saúde
André Monteiro de Fazio Presidente (Conselho Deliberativo)
Orlando Galante Rollo Vice-Presidente (Conselho Deliberativo)
José Miguel Cecchinato de Souza 1o. Secretario (Conselho Deliberativo)
História de bolas de futebol
Como diz a lenda, o futebol começou em uma configuração bastante desagradável durante a Idade Média. Na Europa e, mais especificamente, na Inglaterra, as primeiras formas de "soccer" máfia foram jogados, após as execuções públicas, quando a cabeça da pobre vítima foi jogado no meio da multidão ea multidão começou a chutá-la agressivamente. Com o lote das execuções ser realizada durante esse período na Inglaterra, é fácil entender porque os britânicos tomaram o esporte como seus próprios. Ainda assim, deixando de lado legenda, vamos passar para a história baseada em fato de bolas de futebol.
Desde a história do jogo de futebol pode ser rastreada até os tempos antigos, é bastante claro que as bolas de futebol usadas naquela época eram improvisações feitas de materiais utilizados diariamente. Os astecas usavam pequenos, bolas de borracha saltitantes em seu jogo de futebol, basquete hoop do chute, enquanto os guerreiros chineses sempre desfrutar de um jogo sem regras de futebol usando bolas de couro costurado recheadas com materiais leves.
No entanto, bolas de futebol de couro eram um luxo naqueles dias (que poupar um belo pedaço de couro para algum jogo bobo, quando poderia ter sido usado para a roupa, fazer sacos de ou usá-lo em armaduras?).
O tipo mais comum de bola de futebol em tempos antigos, pelo menos da Europa e da Ásia, foi feita de bexiga de animais. Uma vez que os suínos foram os mais comum fonte de alimento para o sustento de inverno, suas bexigas eram muitas vezes extraídos, limpos, inflado e chutados.
Apesar de o futebol bolas de bexiga de porco foram bastante resistentes, eles foram extremamente leves e não poderia ter sido usado por mais de um simples jogo de "segurar a bola no ar", assim chamando-os de "bolas de futebol" é um exagero na melhor das hipóteses.
Boa coisa que determinado esporte não evoluir ou ainda estaríamos jogando futebol com balões. Quando alguém, em algum lugar teve a idéia de usar recheado de couro, a fim de criar um objeto de chutar, que poderia muito bem estado muito que isso significava o início de uma nova era na história das bolas de futebol e do jogo de futebol.
bolas de couro eram mais difíceis, mais controlável e mais duráveis, embora não tão elástica como as bolas de borracha utilizados nas Américas. No entanto, um dos maiores problemas do que bolas de futebol do período, sejam eles feitos de couro, borracha e de bexiga, foi que eles foram muito irregulares em forma e tamanho, tornando menos controlável.
Em 1836, Charles Goodyear nos fez um favor a todos e borracha vulcanizada, patenteado e, embora sua invenção era para ser usado em áreas mais importantes na época, ele também ajudou a tomar a história de bolas de futebol um passo em frente, com a introdução do primeiro vulcanizada bolas de futebol da borracha (que foram projetadas pela Goodyear, declaradamente um fã do jogo) em 1855.
De 1855 até hoje, a história do jogo de futebol evoluiu muito e isso fez o seu objeto de trabalho ", que evoluiu mais de um século do que em toda a história de bolas de futebol antes desse período.
A moderna tecnologia e com o aumento exponencial de popularidade e poder financeiro do futebol todos trabalharam em conjunto para trazer state-of-the-art e super bolas de futebol, tendo a história de bolas de futebol um pouco mais longe.
Poderíamos dizer que a tendência era sempre renovada a cada quatro anos, com a introdução de uma nova bola de futebol Copa do Mundo. Foi quase uma tradição de ter um melhor futebol e bola nova a cada Copa do Mundo, cada um com suas características próprias.
Por exemplo, o World Cup bolas de futebol usadas em 2002 na Coréia e no Japão eram mais leves do que os utilizados como padrão antes e feito de um material que fosse mais controlável, favorecendo os jogadores tecnicamente qualificados e, portanto, aumentando o valor do entretenimento.
Em 2006, no Mundial da Alemanha, uma bola de futebol de novo foi introduzido, o que provocou a ira de muitos goleiros, incluindo o veterano Oliver Kahn.
A bola de futebol, como Kahn e muitos outros goleiros que o aviso prévio, é construído em favor do atacante ", significando que ele tem várias características que fazem disparos ficar no chão e, assim, ter mais chances de acertar o gol.
Do outro lado da barricada, muitos grevistas afirmaram que a bola de futebol do Mundo de 2006 Copa foi extremamente confortável para atirar e que não têm o costume involuntário ar desviar as bolas mais que outros tiveram.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Biografia
Filho de dona Celeste Arantes e de João Ramos do Nascimento, conhecido futebolista no sul de Minas Gerais, alcunhado Dondinho, em 1945, mudou-se com a família para Bauru (São Paulo). O nome "Edison" foi escolhido pelo pai para fazer uma homenagem ao inventor Thomas Edison.[5]
Ainda criança manifestou a vontade de ser futebolista. Ironicamente a alcunha "Pelé" que serviu para identificar o jogador considerado o maior goleador de todos os tempos teve origem num goleiro. Em 1943 o pai de Pelé jogava no time mineiro do São Lourenço. Pelé, que então tinha três anos, ficava bastante impressionado com as defesas do goleiro da equipe do pai e gritava: "Defende Bilé". As pessoas próximas começaram a chamá-lo de "Bilé". Muitas crianças colegas do garoto Edison tinham dificuldade em pronunciar "Bilé" e com o tempo o apelido virou "Pelé".
Com onze anos já jogava em um time infanto-juvenil, o Canto do Rio, cuja idade mínima para participar era de treze anos. O pai então o estimulou a montar o seu próprio time: chamou-o Sete de Setembro. Para adquirir material, como bolas e uniformes, os garotos do time chegaram a furtar produtos nos vagões estacionados da Estrada de Ferro Sorocabana para vender em entrada de cinema e praças.
Posteriormente, viria a jogar no Baquinho, o time de maior referência da juventude do Pelé. O time principal era o Bauru Atlético Clube (BAC), da categoria principal da cidade e de onde derivou o nome do time juvenil. O convite para jogar no Baquinho partiu do Antoninho, que oferecia até emprego para os jogadores. Foi o Antoninho, ainda, quem dirigiu o primeiro treino do time. Depois, o Valdemar de Brito, famoso jogador do passado e técnico dos profissionais, passou a treinar a equipe. Foi ele quem levou o Pelé para a equipe do Santos. Deu no que todo mundo sabe. Certamente, o brasileiro de maior projeção no exterior. Uma das pessoas mais conhecidas e reconhecidas no planeta.
Um fato que destacou a importância de Pelé no exterior foi quando de sua visita a África em 1969. No transcorrer da guerra civil na África, para que Pelé e o time do Santos FC transitassem em segurança entre Kinshasa e Brazzaville, as forças rivais declararam a interrupção das agressividades, chegando a ocorrer, numa região de fronteira, a transferência da delegação sob tutela de um exército para o outro.
Este fato fez lembrar o sonho do Barão Pierre de Coubertin ao fazer renascer os Jogos Olímpicos no século XX. Pois era costume na Grécia Antiga a decretação de um armistício quando da realização dos jogos olímpicos da época.
Pelé começou sua carreira no Santos FC, em 1956 e disputou sua primeira partida internacional com a seleção brasileira dez meses depois. Nos anos 1960 foi convidado para jogar fora do Brasil, na Europa, mas preferiu ficar no seu clube de coração, o Santos.[6]
Professor de Educação Física, formado em 1974, pela Faculdade de Educação Física de Santos (Universidade Metropolitana de Santos)
Na década de 1980, namorou a então aspirante a modelo Xuxa, sendo considerado o principal responsável pela projeção inicial dela na mídia. O mesmo período em que foram lançadas filmagens de Xuxa em um filme erótico chamado Amor, Estranho Amor. O filme com cenas polêmicas de Xuxa teve a exibição embargada na Justiça Brasileira anos depois, por iniciativa da própria atriz, que se tornara famosa e rica na TV e brasileira atuando como apresentadora infantil, e não por Pelé.
Foi ministro dos Esportes do Brasil de 1995 a 1998. Nessa época aprovou mudanças na Lei Zico, que passou a ser conhecida como Lei Pelé. A legislação, muito criticada pelos dirigentes de clubes brasileiros, na verdade segue em linhas gerais as diretrizes internacionais da FIFA para contratação de jogadores.
Em 2000, na conturbada eleição de Melhor Jogador do Século da FIFA, Pelé foi aclamado como o melhor de todos os tempos, a frente do craque argentino Diego Maradona.
Em 3 de março de 2004, revelou uma lista contendo os cem melhores jogadores de futebol vivos. Lista esta que gerou polêmica, e críticas de vários segmentos da mídia, de jogadores, e intelectuais do futebol mundial.
Em maio de 2005, Pelé ganhou espaço no noticiário por conta da prisão de seu filho Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, autuado sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.
Camisa 10
Depois de Pelé, a camisa 10 passou a ser vestida pelo melhor jogador do time, tanto no Brasil quanto no exterior. No time do Santos e no do cosmos de Nova York, ele utilizava esse número por ser o meia-esquerda. Em sua estréia na Seleção Brasileira, Pelé atuou com a camisa de número 9, a camisa de número 10 ele só começou a utilizar a partir do Mundial de 1958, cuja distribuição da numeração se deu de forma aleatória por um membro da Fifa, posto que, a delegação brasileira havia deixado de fornecer aos organizadores daquele mundial a numeração dos atletas.[7]
Seleção Brasileira
Estreia: convocado pela primeira vez pelo técnico Sílvio Pirilo depois de brilhantes partidas no Maracanã, na qual atuou em um combinado do Santos e Vasco da Gama (fonte: página oficial do Vasco na internet, acessada em 25 de março de 2008). Derrota de 1 a 2 para a Argentina em 1957, pela Copa Rocca. Gol dele.
Copa de 1958: convocado com 17 anos, se machucou na véspera da competição, mas Paulo Machado de Carvalho resolveu levá-lo assim mesmo. Estreou no terceiro e decisivo jogo do Brasil, juntamente com Zito e Garrincha. Ele não marcou, mas o Brasil venceu por 2x0 a URSS. Nessa copa Pelé foi chamado pelos franceses de "Rei do Futebol", dando início a uma verdadeira lenda internacional, tornando-se uma das personalidades mais conhecidas do mundo durante o século XX.
Copa de 1962: Pelé se machucou na virilha, no segundo jogo do Brasil. No primeiro ele havia feito um gol. Não jogou mais aquela competição.
Copa de 1966: Pelé foi caçado em campo pelos adversários, que usavam do chamado "Futebol Força" para surpreender o Brasil. Jogou apenas duas das três partidas que o Brasil disputou naquela Copa. Fez sua última partida com Garrincha, na vitória de 2x0 sobre a Bulgária. Juntos, os dois astros nunca perderam uma partida de futebol pela seleção.
Copa de 1970: Ameaçado de ficar no banco de reservas, quando Zagallo assumiu a seleção, Pelé jogou tudo que sabia e comandou o Brasil na sua mais impressionante campanha em Copas, ganhando definitivamente a Taça Jules Rimet.
Despedida: Maracanã, dia 18 de julho de 1971, com público de 138.575 pagantes. Brasil 2 a 2 Iugoslávia.
Clubes
Santos Futebol Clube
1956 a 1974
Estréia: Santos 7 - 1 Corinthians de Santo André, em 7 de Julho de 1956. (primeiro gol de Pelé, sexto do Santos na partida).[8]
Última partida: Santos 2 - 0 Ponte Preta, 2 de Outubro de 1974.
New York Cosmos
1975 a 1977
Última partida: New York Cosmos 2 - 1 Santos, no Giants Stadium (Nova Iorque), em 1 de Outubro de 1977. Pelé atuou um tempo por cada equipe e marcou o primeiro gol da equipe estadunidense cobrando falta.
As despedidas
Além da Seleção Brasileira, Pelé se despediu como jogador do Santos em 1974 (vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta) e do New York Cosmos (1977, jogando um tempo em cada equipe, marcando um gol pelo time nova-iorquino que venceu o Santos por 2 - 1). Na festa estadunidense, com direito a participação de Mohamed Ali, Pelé daria seu grito repetido por milhares de pessoas: "Love! Love!".
Seria a estrela de partidas de despedida de outros astros, como Garrincha em 1973 (fez um gol pela Seleção Brasileira, driblando toda a defesa adversária formada por estrangeiros que atuavam no Brasil); e da de Beckenbauer em 1982, quando fez seu último gol. Carlos Alberto Torres reclamou que Pelé não participou da sua despedida. Tanto Beckenbauer como Carlos Alberto, foram seus companheiros no Cosmos.
Polêmicas
Pelé sempre foi muito criticado por diversas de suas declarações.
Durante o regime militar, deu declaração polêmica dizendo que "o povo brasileiro não sabe votar", o que provocou a reação de políticos na época.
Em 2005, falou que Romário deveria se aposentar, ao que o mesmo replicou que Pelé "com a boca fechada é um poeta", completando que ele deveria "colocar um sapato na boca para deixar de falar besteiras". Também criticou Ronaldo por estar acima do peso em 2006, porém o jogador realmente estava muito acima do peso ideal.
Em 2006, disse antes do jogo pela Copa do Mundo entre Brasil e França que tinha um mau pressentimento quanto ao jogo. O Brasil realmente acabou perdendo o jogo por 1 a 0.
Muitos jogadores declararam que em campo ele era um "jogador sujo", e também costumava revidar as agressões dos adversários:
Quebrou a perna do alemão Kiesman em um amistoso em que o Brasil venceu a Alemanha Ocidental em 1965 no Maracanã por 2 a 0.
Também causou a fratura da perna do cruzeirense Procópio em 1968 numa partida entre Cruzeiro e Santos.
Quando era ministro do Esporte, criou a Lei Pelé, que tinha como objetivo modernizar o futebol brasileiro ao transformar os clubes em empresas. A lei até hoje é polêmica: Pelé acusa os grandes clubes de terem deturpado o projeto original, enquanto os mesmos dizem que a lei teria facilitado a saída dos jogadores de seus clubes, favorecendo as transferências para o exterior.
Seu filho Edinho (Edson Cholbi Nascimento) que jogou como goleiro pelo Santos, foi preso em junho de 2005[9] por envolvimento com o tráfico de drogas.
Tem sete filhos reconhecidos: três com a primeira mulher, Rosemeri Cholbi, dois com a segunda, Assíria Lemos, e mais duas filhas extraconjugalmente, uma das quais Pelé foi obrigado a reconhecer a paternidade judicialmente, Sandra Regina Machado, ex-vereadora de Santos, vitimada por um câncer em 17 de outubro de 2006.
Estatísticas
Partidas: 1375
Gols: 1284
Média de Gols por Partida: 0,93
Atleta do século
Recorde de gols em uma partida: oito gols, em 21 de novembro de 1964, na partida Santos 11 a 0 Botafogo de Ribeirão Preto (superado por Dadá Maravilha na década de 1970).
Partidas pela seleção brasileira: 115 (92 oficiais)
Gols pela seleção brasileira: 95
Mais jovem artilheiro Campeonato Paulista: 1957 - Santos (fez 17 anos durante a competição)
Mais jovem Campeão Mundial: 1958 - Brasil (18 anos)
Mais jovem Bicampeão Mundial: 1962 - Brasil (22 anos)
Único Jogador que foi Tricampeão Mundial: 1970 - Brasil (30 anos)
Maior artilheiro em uma temporada do Campeonato Paulista: 1958 - 58 gols
Maior número de temporadas como artilheiro do Campeonato Paulista: 11
Maior artilheiro em uma temporada: 1959 - 127 gols
Maior artilheiro da história da Seleção Brasileira: 95 gols
Maior artilheiro do futebol profissional: 1284 gols
Bola de Ouro Especial da revista Placar: 1987
Placa de bronze afixada no Maracanã: 1961 - Em virtude de um lindo gol marcado contra o Fluminense, no dia 12 de junho de 1961. Origem do termo "Gol de placa", cunhado por Joelmir Beting.
Artilharia
Campeonato Paulista
1957 - Santos (20 gols)
1958 - Santos (58 gols) - Recorde da Competição
1959 - Santos (45 gols)
1960 - Santos (34 gols)
1961 - Santos (47 gols)
1962 - Santos (37 gols)
1963 - Santos (22 gols)
1964 - Santos (34 gols)
1965 - Santos (49 gols)
1968 - Santos (26 gols)
1973 - Santos (11 gols)
[editar]Copa América
1959 - Brasil (8 gols)
[editar]Campeonato Brasileiro das Forças Armadas
1959 - Seleção da 6ª Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (6º GACosM)(11 gols)
[editar]Campeonato Sul Americano das Forças Armadas
1959 - Seleção Brasileira das Forças Armadas (11 gols)
[editar]Taça Brasil
1961 - Santos (9 gols)
1963 - Santos (12 gols)
[editar]Torneio Rio-São Paulo
1961 - Santos (7 gols)
1963 - Santos (15 gols)
1964 - Santos (3 gols)
1965 - Santos (7 gols)
[editar]Copa Intercontinental
1962 - Santos (3 gols)
1963 - Santos
[editar]Taça Libertadores da América
1963 - Santos (11 gols)
Títulos
Copa do Mundo: 1958, 1962 e 1970
Copa Intercontinental: 1962 e 1963
Taça Libertadores da América: 1962 e 1963
Recopa Sul-Americana: 1968
Recopa dos Campeões Intercontinentais: 1968
Taça Brasil: 1961/62/63/64/65
Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1968
Torneio Rio-São Paulo: 1959,1963,1964,1966
Campeonato Paulista: 1958/60/61/62/64/65/67/68/69/73
Liga Norte-Americana de Futebol: 1977 (New York Cosmos)
Prêmios
Atleta do Século, eleito por jornalistas do mundo todo, na pesquisa realizada pelo jornal francês L'Equipe: 1981
Atleta do Século, eleito pelo Comitê Olímpico Internacional: 1999
Atleta do Século, eleito pelos jornalistas da Agência de Notícias Reuters: 1999
Jogador de Futebol do Século, escolhido pela UNICEF: 1999
Jogador de Futebol do Século, eleito pelos vencedores da Bola de Ouro da revista France Football: 1999
Maior Jogador de Futebol do Século FIFA: 2000
Maior jogador do Século XX pela IFFHS: 1999
Maior jogador Sulamericano do Século XX Pela IFFHS: 1999
Laureus World Sports Awards - Prêmio pelo conjunto da obra, entregue pelo Presidente Sul-Africano Nelson Mandela: 2000
BBC Personalidade Esportiva do Ano: 1970
BBC Personalidade Esportiva do Ano - Prêmio pelo conjunto da obra: 2005
Gol 500
Marcado em 2 de setembro de 1962, na partida Santos 3 a 3 São Paulo. Pelé marcou dois gols na partida, sendo o segundo o 500º gol.
Milésimo gol
Marcado em 19 de novembro de 1969, às 23h11, Vasco 1 - Santos 2, com 65.157 pagantes.
A partida era válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o campeonato brasileiro da época. Aos 33 minutos do segundo tempo o zagueiro do Vasco Renê cometeu pênalti. Pelé cobrou com pé direito no canto esquerdo do goleiro Andrada, que se esforçou, mas não conseguiu defender o pênalti. Andrada não queria sofrer gol de Pelé pois achava que deixaria de ser conhecido como bom goleiro e passaria a ser lembrado somente como o goleiro do milésimo gol.
Ao ser cercado pelos repórteres, Pelé disse: "Pensem no Natal. Pensem nas criancinhas".
Pelé vestiu uma camisa do Santos de número 1000 e deu a volta olímpica no Maracanã.
Nas artes
Filmografia
Isto É Pelé (documentário)
Os Trombadinhas
Pedro Mico
Fuga para a Vitória
A Marcha
Os Trapalhões e o Rei do Futebol
Pelé Eterno (documentário)
Telenovela
Os Estranhos
Discografia[10]
Pelé gravou o compacto Tabelinha com a cantora Elis Regina no ano de 1969. O disco foi gravado pela Philips/CBD, hoje Universal Music. (Philips 365291) com as canções Vexamão e Perdão Não Tem.
As canções estão disponíveis no CD duplo Elis Regina 20 anos de Saudade, de 2002 (Universal Music).
Curiosidades
Pelé conta que certa vez, seu pai, Dondinho, lhe mostrou um recorte de jornal que falava de um jogo em que ele fizera cinco gols, todos de cabeça. Esse recorde de seu pai nem o "Rei" conseguiu superar.
Pelé esteve para ser contratado pelo Bangu, time do Rio de Janeiro, mas sua mãe não queria que ele mudasse para tão longe de São Paulo.
Patrocinado por uma marca de refrigerante famoso internacionalmente, Pelé filmou várias "aulas de como se jogar futebol" no início dos anos 1970: nelas, pode se observar a sua técnica apuradíssima:"matadas" de bola no peito, dribles de todos os tipos ("chapéus", tabela com a "canela" do adversário), cabeceio com grande impulsão e também de "peixinho", chutes fortíssimos. Pelé também mostra como ele jogava com as pernas dobradas, para melhorar seu equilíbrio em função do centro de gravidade do corpo.
Ameaçado de perder a artilharia do Campeonato Paulista de 1964 pela primeira vez desde 1958, Pelé surpreendeu e superou seus concorrentes marcando oito gols em uma só partida: vitória do Santos por 11 a 0 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto. Milton Neves conta que o técnico do time do interior Osvaldo Brandão perdeu o cargo logo após essa goleada, mas foi contratado pelo Corinthians. No seu novo clube, na estréia, o Corinthians perdeu de 7 a 4, com Pelé marcando mais 4 gols, para dissabor do treinador.
Pelé afirma que seu gol mais bonito foi marcado no estádio do Juventus na rua Javari (bairro da Mooca) em 2 de agosto de 1959 no Campeonato Paulista. Como não existem imagens deste feito, Pelé aceitou recriá-lo através de computação gráfica, para o documentário Pelé Eterno.
Pelé parou temporariamente a guerra civil no Congo Belga em 1969, quando, durante excursão pela África, o Santos jogou duas partidas de exibição no país, então dividido pela guerra.[11]
Além de ter atuado em clubes, Pelé ainda atuou por algumas seleções e combinados regionais e em apenas três oportunidades, não deixou sua marca.
Seleção do 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (6º GACosM)(1959), 11 gols
Seleção Paulista (1959-60 e 1968/69), 11 gols
Seleção das Forças Armadas (1959), 4 gols
Seleção dos Sind. dos Atletas-SP (1961/62), 3 gols
Seleção do Sudeste (1983), 1 gol
Seleção dos Amigos do Garrincha, 1 gol
Seleção Norte Americana de Astros (1975)
Seleção dos ex-atletas do New York Cosmos (1984)
Seleção Brasileira de Seniores (1987)
Pelé também defendeu a camisa de uma outra seleção nacional, em 22 de abril de 1978, para promover uma excursão do Fluminense pela África, Pelé atuou pela seleção da Nigéria até os 35 minutos do primeiro tempo, quando foi substituído por Nalando. Na mesma excursão, Pelé disputou uma partida com a camisa do Fluminense. O jogo ocorreu na cidade de Kaduba e terminou com a vitória de 2x1 em cima do Racca Rovers, que no mesmo ano se tornou campeão nacional.
Uma lenda como Pelé não podia ficar imune à polêmicas e duas em especial lhe cercam:
A polêmica dos 1284 gols: A existência dos 1284 gols de Pelé é incontestável: eles estão um a um registrados com data e adversário. No entanto, alguns historiadores e biógrafos contestam a validade real de determinados gols para efeito estatístico, argumentando que uma vez que os gols marcados pelos demais jogadores no período antes da profissionalização (juvenil, infantil e outros) não entram em sua contas, os vários gols de Pelé nestas categorias também não podem ser computados, e no caso seriam os 11 gols marcados pela Seleção da 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (6º GACosM) e os onze marcados pela Seleção das Forças Armadas por serem estas claramente seleções amadoras, e também não seriam computados os 65 gols marcados com a camisa do New York Cosmos por se entender que à época a Liga Norte Americana de Futebol, além de não ter qualquer vínculo com a FIFA, ainda possuía regras próprias, como o campo de grama sintética, ou o goleiro vestindo o número "zero", e por estes cálculos mais conservadores Pelé teria "apenas" 1199 gols como profissional.
A polêmica do milésimo: Por este mesmo critério, o milésimo gol de Pelé, como profissional, foi marcado em 4 de fevereiro de 1970 na goleada por 7 a 0 que o Santos aplicou no América do México. Por outro lado, mesmo pelos números oficialmente aceitos, há uma outra polêmica que cerca o gol número mil do "Rei do futebol", segundo constatou-se mais tarde um erro levou a não ser computado um gol que Pelé marcou pela Seleção das Forças Armadas do Brasil contra a Seleção das Forças Armadas do Paraguai, no placar final que foi de 4 a 1 (e não 4 a 3 como se veiculava na época) do dia 18 de novembro de 1959 (e não 5 de novembro) o "rei" marcou um gol, e com isso o "verdadeiro" gol 1000 teria ocorrido em 14 de novembro de 1969, cinco dias antes daquele que foi imortalizado no Maracanã, em um amistoso contra o Botafogo da Paraíba, na partida de inauguração do estádio Governador José Américo de Almeida, aos 23 minutos do segundo tempo, também de pênalti Pelé fez o terceiro gol da partida e àquele que "corretamente" é o seu milésimo gol. Todavia, Celso Unzelte, numa reportagem para Placar a qual citou no programa "Loucos por Futebol" da ESPN, provou com imagens de TV que um gol de Pelé feito contra a Seleção da Checoslováquia em 1965, constante da lista original, na verdade foi de Coutinho. Dessa forma, segundo ele, estava restabelecido o milésimo gol como sendo o feito sobre o Vasco da Gama.
Foi, e dificilmente será ultrapassado, como o maior carrasco do Sport Club Corinthians Paulista, maior rival do Santos Futebol Clube, em um total de 47 partidas pelo Santos ele marcou 48 gols, com uma fantástica média de 1,02 gol por partida, outros dois gols foram marcados com a camisa da seleção Brasileira, na partida Brasil 5 - Corinthians 0, completando assim 50 gols em 48 partidas.
No dia 6 de abril de 1979, aos 39 anos de idade, Pelé vestiu a camisa do Flamengo em uma partida oficial no Estádio do Maracanã. O Flamengo enfrentou o Atlético Mineiro cuja renda foi revertida para as vítimas das enchentes de Minas Gerais. Com a presença de Pelé, a renda chegou a CR$ 8.781.290,00 e um público de 139.953 pagantes.
Pelé realizou duas tabelas com Zico relembrando seus tempos com Coutinho. Apesar disso, foi o Atlético que saiu na frente através de um gol de Marcelo. O empate do Flamengo foi de pênalti e cobrado por Zico. No segundo tempo Luisinho entrou no lugar de Pelé. No final, o Flamengo venceu por 5 a 1. Zico fez mais três gols, ficando para Luizinho e Cláudio Adão os outros gols.
Pelé é um dos poucos brasileiros a possuir o título de Sir da Ordem do Império Britânico na categoria Knight Commander (KBE), o título completo em inglês é Knight Commander of the Order of the British Empire, que em tradução livre seria "Comandante Cavaleiro da Ordem do Império Britânico".[12]
Em 2002, Pelé foi convidado para dar a bandeirada final no GP do Brasil de Fórmula 1. Mas Pelé acabou se distraindo e não deu a bandeirada para Michael Schumacher. No total, 8 pilotos passaram sem ter visto a bandeira quadriculada tremulando.
Em 2009 foi anunciado a parceria de Pelé com a Ubisoft para o desenvolvimento de um jogo de video game de futebol para o Wii no qual Pelé é o personagem principal.[13] O jogo chamado "Academy of Champions" remete a idéia de Pelé de trazer o esporte para os mais jovens.[14]
A Fase Pré-Seleção
Antes de se formar oficialmente a Seleção Brasileira de Futebol para a primeira partida em 1914, houve no Brasil seis partidas disputadas na fase chamada de "pré-fase do selecionado brasileiro". Estas partidas, curiosamente, foram jogadas por combinados regionais brasileiros (Rio de Janeiro e São Paulo ou apenas um combinado do Rio de Janeiro) contra equipes do exterior (ao lado), não sendo computados nas estatísticas por vários historiadores, um erro.
A Seleção Brasileira de Futebol
Foi formada, oficialmente, com a fundação em 1914 da Federação Brasileira de Sports, a atual CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que adotou o nome atual em 1979. Antes porém, a CBF já se chamou Federação Brasileira de Futebol em 1915 e Confederação Brasileira de Desportos (de 1916 a 1979). No entanto, o primeiro presidente foi o Sr. Álvaro Zamith, que dirigiu a entidade de 20 de novembro de 1915 à 04 de novembro de 1916.
O primeiro uniforme oficialmente utilizado pela seleção brasileira data de 21 de julho de 1914, no primeiro jogo - considerado não oficial pela FIFA - contra a equipe inglesa do Exeter City. O Brasil jogou e venceu por 2 a 0 com a seguinte formação: Marcos; Píndaro e Nery; Lagreca, Rubens Salles e Rolando; Abelardo, Oswaldo Gomes, Friendereich, Osman e Formiga. O jogo foi realizado no Estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro e os marcadores foram Oswaldo Gomes (atleta do Fluminense/RJ) e Osman (do América/RJ). Veja » História do primeiro jogo da seleção.
O primeiro título do selecionado brasileiro viria dois meses depois, numa disputa com a Argentina, o Brasil vence por 1 a 0 e leva a Copa Rocca. O Brasil formou com: Marcos; Pindaro e Nery; Legreca, Rubens Salles e Pernambuco; Millon, Oswaldo Gomes, Bartô, Friendereich e Arnaldo. Rubens Salles fez o gol brasileiro - o jogo foi realizado no campo do Club Gimnasia y Esgrima, em Buenos Aires/ARG.
O primeiro distintivo na camisa apareceu no ano de 1917, com o escudo da antiga CBD, foi utilizado apenas na partida contra a Argentina, pelo campeonato Sul-Americano. Até então, o Brasil, jamais havia utilizado um distintivo em suas camisas. Neste mesmo ano, e pelo mesmo campeonato, a seleção utilizou uma camisa vermelha. É que os seus adversários, assim como o Brasil, entraram na competição com uniformes brancos, e o jeito foi fazer um sorteio e o Brasil teve de mudar o seu uniforme.
Em 1950 a CBD (atual CBF) sedia a Copa do Mundo com a participação de 13 seleções. Os estádios utilizados foram: Estádio do Maracanã/RJ (sediou 08 jogos); Estádio do Pacaembú/SP (06 jogos); Estádio da Independência/MG (03 jogos); o Durival de Brito/PR (02 jogos), o Estádio dos Eucaliptos/RS (02 jogos) e a Ilha do Retiro/PE (01 jogo).
No ano de 1954, um jovem gaúcho, de nome Aldyr Garcia Schlee venceu o concurso para escolha do novo uniforme com as cores da bandeira nacional. Surgia ali a camisa canarinho. Sua estréia ocorreu durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1954.
Clubes e seleções regionais que vestiram a camisa canarinho
Dentre todos, apenas Atlético Mineiro, Corinthians, Internacional e Palmeiras foram as unicas equipes a representarem (vestirem) a camisa da Seleção Brasileira principal.
- Em 1956, a Seleção Gaúcha representou o Brasil nos Jogos Panamericanos, realizado no México, e tornou-se campeão.
- O Palmeiras vestiu a camisa Amarela do Brasil em um amistoso contra a Seleção do Uruguai no dia 07 de setembro de 1965 e venceu por 3x0 (gols de Germano, Rinaldo e Tupãzinho).
- O Corinthians representou o Brasil em um jogo contra o Arsenal da Inglaterra, em Londres, jogando de camisas Azuis, no dia 20 de novembro de 1965 e perdeu por 2x0.
- No final de 1968, o Galo representou a Seleção Brasileira em jogo contra a Iugoslávia, e venceu por 3 x 2, conseguindo uma grande virada após levar dois gols no começo da partida. >> veja o Poster
- Em 1984 o Internacional teve os 11 jogadores titulares representando a Seleção nas Olimpiadas dos Estados Unidos, trazendo a medalha de Prata.
Nestas páginas (clicando nos links) você encontrá diversas informações sobre o selecionado brasileiro. Vale lembrar que estaremos adicionando mais informações com o tempo.
Nota: A FIFA não reconhece os jogos contra clubes e seleções regionais como oficiais.
Assinar:
Postagens (Atom)